Ultimamente o mundo virtual tem ficado apreensivo quanto a uma nova e desconhecida ameaça que ronda a internet e está incomodando uma das mais poderosas empresas do mundo: a Microsoft.
Ele é chamado de Conficker e estimativas apontam para mais de 15 milhões de computadores infectados. Seus efeitos ainda são um mistério, pois informações sobre do que ele é capaz ainda são imprecisas. Seu poder deverá ser conhecido amanhã: especialistas acreditam que ele será ativado no dia 1º de abril de 2009.
Conficker - Ameaça Misteriosa
Ele começou a ser distribuído ano passado e já alcançou mais de 15 milhões de computadores ao redor do mundo (de acordo com estimativas da F-Secure). Depois de sua descoberta e consequente enfraquecimento, seus programadores já lançaram diversas novas versões. Ao infectar uma máquina, ele pode se espalhar pela rede automaticamente, sem que seja necessária a mínima atividade.
Até a gigante da informática Microsoft entrou na briga e no dia 13 de fevereiro deste ano ofereceu uma recompensa de US$ 250 mil para quem ajudar a prender os seus criadores. Este malware é o Conficker, também conhecido por Downadup, que surgiu no ano passado e já pôs em sinal de alerta todo o mundo virtual.
Este software malicioso se aproveita de uma brecha de segurança nos sistemas operacionais Windows e então se aloja no sistema. Especialistas da Symantec apontam que o maior número de PCs infectados possuem Windows XP SP2 e Windows 2003 SP1 não atualizados. Ao contrário do se acreditou inicialmente, o Windows Vista também está vulnerável a esta infecção.
Do que ele é capaz?
Especialistas dizem que ele deverá ser ativado e realizar seu primeiro ataque amanhã, dia 1º de abril de 2009. Mas especialistas da Microsoft apontam que ele impede o uso do recurso de restauração do sistema e baixa outros malwares para o computador. Desativando a restauração, o vírus impede que você consiga restaurar seu sistema a um ponto anterior a alguma alteração.
Objetivos maliciosos
Mas você também deve estar se questionando: qual seria o intuito de se invadir tantas máquinas assim simultaneamente? Pesquisando na internet, uma hipótese foi bastante recorrente, a de que os responsáveis por este malware objetivem criar uma enorme botnet.
Botnets são redes de máquinas infectadas por vírus que as tornam “zumbis”, ou seja, elas ficam vulneráveis a um controle à distância, de maneira simultânea e coordenada, por outras máquinas. Desta forma, os criadores do Conficker poderiam espalhar em pouco tempo mensagens de spam e até mesmo abalar a estrutura de internet de um país inteiro, tudo sem sair da frente de um computador central.
A título de comparação, um dos mais ameaçadores botnets da atualidade chamado de Storm, possui em sua rede 80 mil máquinas, um número milhões de vezes inferior aos 15 milhões do Conficker estimados pela F-Secure. Ou seja, independente do que este malware for capaz, provavelmente irá causar dano a muita gente.
Proteja-se
Além de previsões virtualmente apocalípticas, os especialistas também dão algumas dicas de como se proteger desta ameaça invisível. A Microsoft lançou uma atualização para corrigir a falha no sistema utilizada pelo Conficker. Clique aqui para fazer o download. É importante instalá-la antes mesmo de desinfectar sua máquina.
Contudo, é possível que o vírus bloqueie a atualização e neste caso, tente algumas das alternativas abaixo, desenvolvidas especialmente para combater o Conficker (também conhecido como Downadup). Clique nas imagens para fazer o download:
"Quando a esmola é demais o santo desconfia", já diz o velho ditado popular. Será que uma ameaça tão grande, comparada inclusive ao Bug do Milênio devido à imprecisão de suas informações, teria sua data de lançamento divulgada assim, tão abertamente? É de se desconfiar, afinal, o apocalipse cibernético provavelmente não seria anunciado aos quatro cantos desta forma. De qualquer modo, o Conficker existe e precaução nunca é demais, portanto, além de manter seus antivírus atualizados, procure também realizar um backup daquilo que é essencial em sua máquina para não correr maiores riscos.
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